quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Humano versus Carnívoros




Tradução livre de parte do livro Humano vs. Carnívoros, The 80/10/10 Diet, escrito por
Douglas N. Grahan.
disponível no Amazon. 


Destinada àqueles que ainda crêem que somos "carnívoros", ou àqueles que tentam explicar
aos demais que não é bem assim ...

"Há aqueles que matam: matam por desporto, por divertimento, matam para obter lucro – por exemplo, a indústria da carne. 
São os mesmo que destroem a Terra, espalham gases venenosos, poluem o ar, as águas, e poluem-se uns aos outros. […] 
Viver sem causar sofrimento ou morte aos outros significa não matar um ser humano nem qualquer animal, por desporto ou para sustento”. 
Jiddu Krishnamurti.


Capítulo 1. Determinando Nossa Verdadeira Natureza Dietética 

 Segue uma lista incompleta das principais diferenças entre humanos e criaturas carnívoras. 
Caminhada: 
Nós temos duas mãos e dois pés e nós caminhamos eretos. 
Todos os carnívoros têm quatro patas e realizam a locomoção com todas as quatro. 
Caudas: 
Carnívoros tem caudas. 
Língua: 
Somente os animais verdadeiramente carnívoros têm línguas raspadeiras (áspera). Todas as outras criaturas tem línguas lisas. 
Garras: 
A ausência de garras torna extremamente difícil rasgar a pele ou carne dura. 
Ao invés disso, nós possuímos unhas lisas muito mais fracas. 
Polegares opositores: 
Nossos polegares opositores nos fazem extremamente bem equipados para coletar uma refeição de frutas em uma questão de segundos. Muitas pessoas realizam a tarefa sem nenhum esforço. Tudo que nós temos que fazer é apanhá-las. 
As garras dos carnívoros permitem-lhes agarrar a sua presa numa questão também de poucos segundos. 
Nós não poderíamos capturar ou rasgar a pele ou a carne dura de um veado, tanto quanto   um leão não poderia colher mangas ou bananas. 
Nascimentos: 
Humanos normalmente tem um filho por vez. 
Carnívoros tipicamente dão à luz a ninhadas. 
Formação do cólon: 
Nosso cólon torcido é bem diferente no desenho do que os cólons suaves de animais carnívoros. 
Comprimento do intestino:
Nosso trato intestinal mede a grosso modo 12 vezes o tamanho de nossos torsos (cerca de 9 metros). Isso permite uma lenta absorção dos açúcares e outros nutrientes ligados a água das frutas. 
Em contraste,o trato digestivo de um carnívoro é só 3 vezes o tamanho de seu torso. Isto é necessário para evitar apodrecimento ou decomposição da carne dentro do animal. 
O carnívoro depende de secreções muito ácidas para permitir uma rápida digestão e absorção no seu curto intestino. Ainda assim, a putrefação de proteínas e a rancidez de gorduras é evidente em suas fezes. 


Glândulas mamárias: 
As várias tetas no abdômen de carnívoros não coincidem com o par de glândulas mamárias no peito dos humanos. 
Sono: 
Humanos gastam a grosso modo dois terços de cada ciclo de 24 horas ativamente acordados. Carnívoros tipicamente dormem e descansam de 18 a 20 horas por dia e algumas vezes mais. 
Tolerância a micróbios: 
A maioria dos carnívoros pode digerir micróbios que seriam mortais para humanos, como aqueles que causam botulismo. 
Transpiração:
Humanos transpiram por poros em todo o corpo. 
Carnívoros transpiram somente pela língua. 
Visão:
Nosso sentido da visão responde a todo espectro de cores,tornando possível distinguir frutas maduras de verdes a distância. 
Comedores de carne tipicamente não vêem em cores. 
Tamanho da refeição:
Fruta está na escala das nossas necessidades alimentares. Ela se encaixa em nossas mãos. Algumas poucas unidades de fruta são suficientes para uma refeição, sem deixar desperdícios. 
Carnívoros tipicamente comem todo o animal, quando o matam. 
Modo de beber água:
Caso precisemos tomar água, podemos sugá-la com nossos lábios,
mas não podemos enrolá-la com a língua. 
A língua de carnívoros projeta-se para fora, de forma a que lhes seja possível enrolar a água que precisam tomar. 
Placenta:
Nós temos uma placenta discóide, ao passo que os carnívoros têm placentas zonárias. 
Vitamina C: 
Carnívoros produzem sua própria vitamina C. 
Para nós,vitamina C é um nutriente essencial que precisamos obter do alimento. 
Movimento do maxilar: 
Nossa habilidade de moer o alimento é característica dos comedores de plantas. 
Comedores de carne não tem movimento lateral em seus maxilares. 
Fórmula dental:
Costuma-se empregar um sistema chamado de “fórmula dental” para descrever o arranjo dentário de cada quadrante dos maxilares da boca de um animal. 
Isto se refere ao número de incisivos, caninos e molares em cada um dos quatro quadrantes. Começando do centro e movendo-se para fora, a nossa fórmula, bem como a  da maioria dos antropóides,é 2/1/5. 
A fórmula dental dos carnívoros é 3/1/5-a-8. 
Dentes: 
Os molares de um carnívoro são pontiagudos e afiados. 
Os nossos são achatados, para triturar o alimento. 
Nossos dentes “caninos” não tem qualquer semelhança com as verdadeiras presas dos carnívoros. 
Nem tampouco temos uma boca cheia deles, como verdadeiros carnívoros têm. 


Lembro-me de uma das respostas incisivas preferida de Abraham Lincoln:

“Se você contar a cauda de uma ovelha como perna, quantas pernas ela teria?” Invariavelmente,as pessoas responderiam,“cinco.” 
A qual Lincoln respondia:
“Somente quatro. Contar a cauda como uma perna não faz dela uma perna.” 

Tolerância à gordura: 
Nós não suportamos bem mais do que pequenas quantidades de gordura. 
Comedores de carne desenvolvem-se com uma dieta rica em gordura. 
pH da saliva e da urina: 
Todas as criaturas comedoras de plantas (incluindo humanos saudáveis) mantém a saliva e a urina alcalina a maior parte do tempo. 
Já a saliva e a urina de animais que comem carne, no entanto, é ácida. 
pH da dieta: 
Carnívoros desenvolvem-se com uma dieta de alimentos que formam ácidos, enquanto que tal dieta é fatal para humanos, criando um cenário propício para o surgimento de uma vasta variedade de estágios patológicos. 
Nossos melhores alimentos são os que formam alcalinos. 
Ácidez do estômago: 
O nível de pH do ácido clorídrico que os humanos produzem em seus estômagos geralmente varia em torno de 3 a 4 ou mais (0 = mais ácido,7 = neutro,14 = mais alcalino). 
O estômago ácido dos gatos e outros comedores de carne podem ter pH na faixa dos 1 e normalmente operam na faixa dos 2. 
Uma vez que a escala de pH é logarítmica, isto significa que o estômago ácido de um carnívoro é pelo menos 10 vezes mais forte que o de um humano  (podendo ser 100 ou até 1,000 vezes mais forte, dependendo da espécie). 
Uricase: 
Carnívoros verdadeiros secretam uma enzima chamada uricase que metaboliza o ácido úrico da carne. 
Nós, ao contrário, não secretamos nenhuma e precisamos neutralizar esse forte ácido com nossos minerais alcalinos, principalmente o cálcio. 
Os cristais resultantes, cálcio-urato, são um dos muitos patógenos da alimentação de carne, dando origem ou contribuindo para o aparecimento de doenças como "gota", artrite, reumatismo e bursite. 
Enzimas digestivas: 
Nossas enzimas digestivas são equipadas de forma a facilitar o inicio sa digestão de fruta. 
Para isto produzimos ptialina –também conhecida como amilase salivar. 
Animais comedores de carne não produzem nenhuma ptialina e têm proporções de enzimas digestivas completamente diferentes. 


Metabolismo de açúcar: 
A glicose e a frutose das frutas alimentam nossas células sem esforço do pâncreas (a não ser que comamos uma dieta rica em gordura). 
Comedores de carne não toleram bem os açúcares.  Tornam-se propensos à diabetes, caso tenham uma dieta predominantemente de frutas. 
Flora intestinal: 
Humanos têm diferentes colônias bacterianas (flora) vivendo em seus intestinos.  
Colônias similares __como p. ex. a de lactobacilus e a de e. coli __são encontradas em diferentes proporções nos intestinos de comedores de plantas. Tais proporções são inteiramente distintas quando comparadas às proporções de carnívoros. 
Tamanho do fígado: 
Carnívoros têm fígados proporcionalmente maiores em relação ao tamanho de seus corpos do que humanos. 
Limpeza: 
Nós somos a mais exigente  de todas as criaturas com relação ao grau de limpeza de nossa comida. 
Carnívoros são os menos exigentes, capazes de comer sujeira, insetos, detritos orgânicos etc.  junto com sua comida que ingerem. 
Apetite natural: 
Nós ficamos com água na boca ao ver e cheirar os produtos do mercado, a fonte de nossa alimentação. 
Normalmente, porém, o cheiro de animais nos é repulsivo. 
Já os comedores de carne ficam com água na boca à vista de uma presa, podendo reagir ao cheiro de animais como se percebessem um alimento.


Para acessar o mesmo texto em inglês, consulte:
http://www.facebook.com/notes/eli-kirker%C3%B8d/humans-vs-carnivores/451599855825?ref=nf

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