terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Holocausto "politicamente correto"?


Confesso a vocês que depois do imenso número de insultos, "piadinhas", ofensas, provocações e palavrões ouvidos no último mês por conta das postagens no Facebook relacionadas à carnificina do Natal, feitas da perspectiva dos animais sacrificados, fiquei um pouco enjoada da espécie humana de uma forma geral.
-  A pergunta é: se eu planejar um assassinato em série ao som de Mozart e à luz de velas, ele deixa de existir ou "não é cruel"?

Diante disto, acho importante prestar alguns esclarecimentos:
-Vacas, cavalos, cabras, galinhas, porquinhos, perus, peixes são animais: acho que este ponto ninguém questiona, acredito eu ...
- Este NÃO é um blog para "protetores", que SÓ se interessem por cães e gatos. Nem as páginas que lhe correspondem no Facebook.
 - Sendo assim, que fique claro que TODOS os animais são objeto de nossa consideração. E que todas as questões serão tratadas pela perspectiva dos interesses DELES, e não de humanos sensíveis e avessos à Verdade.





Quem se incomoda com as postagens sobre vegetarianismo, tem 2 opções: ou descurte o blog ou __ o que me parece razoável __ evite de fazer comentários impróprios aqui (ponto imperativo para a boa convivência).
Entrar aqui para dizer que "o pernil estava delicioso" é uma AFRONTA a esta comunidade e seus moderadores.
Esta página não é um filial bem-estarista ou ligada à indústria pecuária e temos o DIREITO de manifestar nossos pontos de vista abolicionistas. Não estamos conveniados ao governo federal, defendendo os interesses da classe agro-pecuária, como estão algumas "célebres" ongs brasileiras.

 - Temos igualmente o direito e o DEVER de rebater argumentos ilógicos, que se apoiam em fatos FALSOS.
 Hoje foi dito no Cadeia que só a "carne" pode alimentar os 7 bilhões de humanos.
A quem assim pensa ainda, recomendo a leitura do Relatório da ONU:

A criação do que a maioria considera "gado" é a maior responsável pelo aquecimento global. Além de contribuir com a maior parte de emissão de gás poluente, é também uma grande responsável pela degradação da terra e da água à disposição de todos os seres do planeta. Pena que até que a espécie humana modifique seus hábitos ou pereça bilhões e bilhões de outros animais inocentes continuem a pagar o preço de tamanha ignorância e falta de compaixão.




- "Alface" tem sentimentos? Tem olhos? Amamenta seus filhotes?
- O homem não é carnívoro, é onívoro. Ou alguém aqui tem presas no lugar de dentes?
- O conceito de "gado" não se sustenta: ou alguém aqui acha que existem seres, resultado da bilenar evolução, que nascem com o único propósito de acabar em pratos de comida, depois de esquartejados e vendidos aos pedaços em supermercados da atualidade?



FALSO: As contas já estão feitas há muito tempo: se todos consumissem os grãos que são destinados a engordar os pobres animais, haveria o suficiente para TODOS no planeta __ e não apenas os gorduchinhos ocidentais __, o consumo de água seria muito menor e não haveria MORTE. E as crianças da África, por exemplo, não estariam na situação em que estão, enquanto o homem McDonald's se farta da MORTE dos animais.

MORRER de FOME

 - Argumentar em termos da cadeia alimentar é recusar a vida em sociedade ... apenas tribos selvagens, sem acesso ao mundo dito "civilizado", tem este direito. E não os frequentadores de supermercados e "churrascos festivos" de fim de ano ... Estes tem escolha e, gostem ou não de ouvir a verdade, estão fazendo a sua ... Sinto muito se a verdade incomoda ...



- Há alguns dias perguntei a um cidadão que  nos presenteou com sua teoria da "cadeia alimentar":
"Você se considera um predador, XXXX?
Se for assim, você faz parte inocentemente da "cadeia alimentar", já que não tem acesso a outros alimentos, senão o que pode conseguir na selva. Não sendo este o caso, se você se julga com direito e possibilidade de escolha, o argumento da "cadeia alimentar" natural não se sustenta. Lembrando que os grandes carnívoros predadores caçam para tentar comer ... E muitas vezes passam fome ..."



- Os animais carnívoros, que tem PRESAS que os caracterizam, são escravos do instinto. Não são necrófagos, e não consomem carne já morta há algum tempo por outros. Caçam para comer e suas vítimas tem o sangue ainda quente, é bom que se diga ...E não usam garfo e faca para cortar a carne quente e crua de suas vítimas, que ainda não está em decomposição como a que os humanos ingerem..

 - Supostamente ao homem, pelo desenvolvimento do neo--córtex, foi dada a capacidade de raciocinar. 
E de fazer escolhas, a que muitos chamam de livre arbítrio. Respondemos por elas. Os animais não.

 Aos amigos que me disseram ter compreendido o valor da vida de animais como as vacas, os porquinhos, as galinhas, os peixes, os perus e outros animais ainda considerados "comida" ao longo deste ano que se encerra, o meu MUITO OBRIGADA e o meu AMOR e GRATIDÃO.

Todos os animais temem a morte e o sofrimento.
A esta regra não existe exceção.



Infelizmente ainda temos pela frente outro ápice da carnificina, as "ceias" de fim de ano. Por isto, o video que fizemos para o Natal, infelizmente continua tendo sua razão de ser, aliás ao longo do ano inteiro:




Saber que muitos de vocês se tornaram vegetarianos e que possivelmente os últimos dias foram o seu primeiro Natal sem Crueldade é o melhor presente que vocês poderiam ter me oferecido.
Como a minha obrigação é com os ANIMAIS, deixo hoje aqui um material de outra natureza, destinado àqueles que ainda pensam com seus umbigos e estômago e se recusam a ouvir a voz do sofrimento, que pretendi encarnar e expressar durante todo o último mês. Este link esclarece algumas razões __ para os humanos __ que talvez os levem a rever seus hábitos alimentares.
http://www.vegetariantimes.com/resources/why_go_veg/

Graças a pessoas como vocês, quero muito acreditar que a Terra ainda tem alguma esperança.
Nossa indiferença mata.
Não se esqueçam das palavras de Gandhi: primeiro somos ignorados; depois nos ridicularizam; em seguida nos perseguem.
E, por fim, nós vencemos.
Estamos no momento 3. Eles precisam da nossa vitória.



 A Mãe Terra, mãe de toda a família terrestre, com certeza lhes é especialmente grata pelo amor que dedicam a seus filhos menores.
Namaste.


domingo, 18 de dezembro de 2011

Será que alguém poderia prestar atenção em MIM?


Já há algum tempo eu venho me sentindo muito incomodada com relação a um assunto sobre o qual ninguém fala. E isto se refere ao assunto dos animais considerados "comida" e às diferentes posições que vejo acontecer diante dos meus olhos em relação ao assunto.

 Aqui já não pretendo sequer me referir ao que os carnívoros não-pensantes costumam afirmar: de que "Deus os fez para isso", ou, ainda pior, eu acho, "que eles devem sofrer o mínimo possível".
Juro que já me cansei de explicar que o que importa não é "como eles são mortos", mas o fato de que são ASSASSINADOS para que alguém consuma o que julgam ser comida.

 Bem-estaristas deixados de lado, percebo um outro extremo em relação a esta questão que, a meu ver, só tem contribuído para que o hábito de se alimentar das vidas destes animais se perpetue. Estranhamente, os veganos radicais tem se mostrado responsáveis pelo afastamento de muitas pessoas sensíveis que, se devidamente tratadas, com o respeito que devemos uns aos outros __ se quisermos ser ouvidos! __, talvez se dispusessem a parar de ingerir carne animal.

Hoje, mesmo aqueles que são vegetarianos de longa data são duramente atacados pelo veganos radicais, que parecem ter convertido suas posições pessoais __ às quais muito respeito, diga-se de passagem __ em armas para ofender aos demais, vegetarianos inclusive.

Tenho conversado muito com algumas pessoas que confiam em mim. Muitas delas sentem-se verdadeiramente "perseguidas" pelos veganos, a ponto de se retirar de postagens que se refiram ao consumo de carne animal.

Isto me PREOCUPA MUITO. Em sua ânsia de "conversão", aqueles que adotam esta postura, acabam por atrapalhar e confundir mais a questão, que passa a se tornar uma questão de oposição entre posições, perdendo-se o FOCO único da questão: os ANIMAIS e seu destino, do pasto às mesas humanas.

Normalmente quando alguém se torna vegetariano, ele o faz por questões compassivas, por entender o inaceitável do destino imposto a estes animais.
Será que isto é pouco? Será que estas pessoas deveriam ser "doutrinadas", ofendidas, ou denegridas?
No outro dia mesmo, li um artigo postado na internet em que alguém fazia críticas a Paul McCartney por ser "vegetariano, e não "vegano".

Francamente: quem faz isto, definitivamente não está pensando com um mínimo de lucidez ou de coerência com a CAUSA. Se esqueceram do que este homem fez e faz? Esqueceram-se do vulto e do peso de sua mensagem sobre a sociedade? Hoje temos 10% da população britânica constituída por vegetarianos.

 Não se consegue resultados pela opressão. Todos nós que paramos de consumir carne animal, o fizemos sob a forma do vegetarianismo. E PELOS animais.

A sensação que tenho tido recentemente é de que hoje parece que estamos diante de uma batalha de egos, onde ser vegetariano tornou-se uma desqualificação, pelo menos para muitos ... E os "pobres" vegetarianos, combatidos pelos carnívoros, de um lado, e pelos veganos de outro...

 Me cabe lembrar a todos que 95% dos animais assassinados pela humanidade, o é pelo abate e para o consumo de sua "carne". Bem como o fato de que o vegetarianismo se impõe como uma necessidade ética para quem abriu os olhos para os animais.

 Assim como sempre peço aos carnívoros que abram os olhos PARA os ANIMAIS, desejo pedir aos veganos que abram os seus, também PELOS ANIMAIS.

 Adotem uma outra fala e uma outra postura.
Aprendam o conceito de gentileza e de argumentação. Esforcem-se por conduzir gentilmente as pessoas ao seu redor para a compreensão da importância de abster-se de carne animal e o que se esconde por trás dos seus "pratos". Quem viveu toda uma vida alimentando-se de carne animal, dificilmente aceitará consumir apenas tofu ...

Precisamos cair na real! Existem inúmeros pratos muito saborosos que podemos fazer com os alimentos que já fazem parte do dia a dia das pessoas.

A verdadeira conscientização vem de dentro pra fora, e NUNCA é o resultado da repressão. Freudianamente, todos compreendemos que o único efeito da repressão é aumentar a carga do desejo ...
O que neste caso vai contra os objetivos abolicionistas em si ..
Os animais "desaparecem" da perspectiva de muitos e a oposição entre "partidos" toma o seu lugar na atenção das pessoas.

Eu ficaria MUITO FELIZ se o mundo se tornasse vegetariano, por amor aos animais.
Vocês, das próximas gerações, veriam que, como consequência natural, outras formas de abuso e exploração animal naturalmente deixariam de existir.
Combater a exploração animal inclui essencialmente o que comemos, como inclui igualmente o que vestimos e com que ótica vemos e tratamos os animais. Há muito a ser feito e não devemos apostar em estratégias anti-producentes.

Gentileza e Respeito para com os não-humanos
Gentileza e respeito para com os humanos.
Talvez assim as coisas venham a acontecer. PELOS DIREITOS à VIDA dos ANIMAIS.
Namaste.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Bois e Vacas: o genocídio de bilhões de seres sencientes

Embora claramente exista hoje um número mínimo de pessoas que não acreditem na senciência (capacidade de sentir medo, dor, afeto) dos mamíferos __ afinal a maioria das pessoas tem um casa um gato, um cachorro ou um outro bichinho que considera de sua "estimação" __ curiosamente este reconhecimento não é extensivo a outros animais, ainda considerados pelo grosso da sociedade humana como "gado" ou "animais para consumo".
Nos termos de Tom Reagan, parece que a sociedade humana sofre de algum tipo de "esquizofrenia" parcial nesta área, incapaz que se mostra de entender com naturalidade que a "carne" da qual se alimenta provém da morte e esquartejamento de animais. Esta afirmação não é nada distinta da de Paul McCartney, quando afirma que se os matadouros tivessem paredes de vidro e a realidade dos abatedouros fosse de conhecimento público, provavelmente a humanidade já teria aderido expressivamente ao vegetarianismo.
Seja pelo hábito, seja pela hipnose social, que propositadamente mascara o massacre, é como se a maioria das pessoas tivesse que refazer a conexão entre aquilo que come e o animal de cuja morte o alimento provêm.

Hoje os olhos da sociedade humana começam a se voltar para as chamadas "fazendas industriais", e os métodos de criação de bois e vacas para o abate aí conduzidos começam a ser duramente criticados, por sua absoluta falta de escrúpulos e atendimento mínimo das necessidades dos animais explorados, mantidos em áreas ,minúsculas e em condições absolutamente anti-naturais durante todas as suas vidas, desde o nascimento até o momento de seu assassinato.

ENTRETANTO, mesmo em se tratando da oposição às fazendas industriais, o que não está sendo considerado é que MESMO os ANIMAIS criados em PASTOS, "à antiga", são igualmente submetidos ao longo de suas tristes vidas a uma infinidade de "estágios" do mais puro horror e indignidade.

E, MAIS que ISSO, qualquer preocupação que se limite à forma com que são tratados (com mais ou menos "crueldade", nos termos bem-estaristas) é uma tentativa de OBSCURECIMENTO da questão central: MATAMOS seres sencientes que, tal como nós, tem interesse __ e DIREITO __ em se manter vivos.



Mesmos às vaquinhas a quem é dada a oportunidade de pastar (o que não acontece nas "fazendas industriais" __ chega o momento em que os pecuaristas entendem que é "hora de engordá-las": são aglomeradas em grande quantidade, onde passam a receber alimentação em forma de grãos. Além das dificuldades digestivas causadas pela mudança na alimentação, estes locais são geralmente muito sujas e os animais tem que se defender das infestações de parasitas e moscas, o que faz com que muitos percam peso, ao invés de adquiri-lo, dada a intensidade do stress provocada pela mudança de habitat e de alimentação, bem como à grande aglomeração. Isso sem falar na "desinfecção" com produtos tóxicos, ou na adição de outras substâncias, como estrume de aves e de suínos, para "baratear" a ração fornecida.

Chegada a hora em que os pecuaristas consideram que o animal está suficientemente gordo para ser "vantajoso" abatê-lo, ele é transportado em caminhões superlotados até o local de abate. No percurso são vítimas de maus-tratos (chutes, choques elétricos e outros tipos de "recurso" para fazê-las obedecer). Muitos animais chegam machucados e com fraturas, sem falar na sede e no pavor. Animais que tenham sido muito machucados __ às vezes o transporte pode levar dias ou semanas, como é o caso dos animais exportados e embarcados em navios para o abate em outros países __ são simplesmente descartados e empilhados, e deixados para morrer sem qualquer tipo de assistência ou eutanásia.
Durante o trajeto os animais são deixados sem água ou comida, em meio aos excrementos uns dos outros, submetidos a diferenças imensas de temperatura em caminhões sem cobertura, fatos responsáveis pela chamada "febre de embarque". As condições são de tal forma degradantes e abusivas que os exploradores já contabilizam antecipadamente aquilo que chamam de "downers" ou "baixas, isto é, o "prejuízo" que terão com os animais que sabidamente chegarão muito doentes e/ou incapazes de andar ao local de abate.

Vaquinhas e Bois a caminho do seu prato:

Aqueles que sobrevivem ao horror do transporte são direcionados à área de abate:

- os animais são então aglomerados numa área de espera;
- em seguida são enfileirados em um curral, para os quais são conduzidos por toques de vara ou eletro-choque;
- depois de fustigados por um indivíduo que fica separado deste corredor por uma porta de aço, um por um destes animais passa pelo que os pecuaristas denominam de "pré-abate", pelo qual são atordoados seja com um pistola pneumática, seja com choques elétricos, seja com golpes de marreta em suas cabeças;






- o animal é então pendurado de cabeça para baixo por uma das pernas e seu peso faz com que seus tendões se rompam;
- em seguida se abre uma fenda em seu corpo para o posterior esfolamento e retirada de seu "couro" (muitos animais recobram a consciência pela dor intensa);
- são em seguida degolados e seu sangue escoa para dentro de tanques destinados a esta finalidade;
- o animal é descido dos ganchos para ser retalhado e esfolado. Muitos animais chegam a este estágio do "processo" ainda VIVOS e são vistos ainda piscando enquanto tem suas partes cortadas(tetas, patas e língua);
- seu corpo inerte é então dividido em 2 metades, num corte longitudinal ao longo de sua coluna vertebral por uma serra elétrica;
- assim esquartejado, as 2 partes do que sobrou daquele ser vivo são refrigeradas em câmaras frigoríficas;
- a última fase do "processo" inclui, no momento considerado "oportuno", esquartejá-lo em pedaços e empacotá-lo.
(fontes: PEA e INR)

Esta é a estória e o trajeto de incontáveis milhões de vidas até chegarem à sua mesa.

Não há como fugir de FATOS .....
A chamada "indústria da carne" é exatamente isso.
NÃO é uma indústria, até porque o conceito de indústria implica na transformação de algo em outra coisa.
Aqui só o que se vê é MORTE.
Muitas vacas são sacrificadas grávidas e seus filhotes não-nascidos levam muito tempo antes de morrer, depois que suas mães tem suas entranhas removidas ...









Repense seus hábitos alimentares.
Dê uma chance aos animais.
As estatísticas apontam para a estimativa de que um único ser humano, ao se alimentar, é responsável pela morte de pelo menos 7 bois ou vacas de aproximadamente 500 kg cada, não contabilizadas nesta estimativa os filhotes que tiveram e foram sacrificados ainda bebês ou antes de nascer.

Abusar da falta de defesa de um inocente é crime aos olhos do Universo.
Comemore e Respeite a Vida!
Ela é um bem precioso para todos.
Namaste.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Austrália: reino do TERROR dos CARNEIROS




I - Mulesing: Você sabe o que é?



Os "produtores de lã" australianos utilizam tesouras de jardinagem para retirar a pele e carne dos cordeiros sem o uso de qualquer anestesia. Esta é considerada uma forma barata de evitar a infestação de larvas, que livra o produtor de empregar recursos na compra e aplicação de métodos de controle parasitário mais éticos e sofisticados.

Este massacre tem o nome de Mulesing - ESFOLAMENTO

O mulesing envolve a remoção de pele coberta de pelo (lã) da área genital e anal das ovelhas. Quando os cortes cicatrizam, a pele naturalmente nua em volta da vulva e do ânus é alargada, o que reduz a umidade causada pelo suor e por manchas de urina e fezes, minimizando a suscetibilidade de infestação por larvas de mosca.

Estes procedimentos foram-se tornando cada vez mais radicais, resultando, nas fêmeas, num tal esticar dos tecidos após a cicatrização que os lados da vulva são repuxados, expondo mucosas sensíveis e aumentando a incidência de cancro da vulva.
Durante este "procedimento" geralmente também a cauda é cortada, total ou parcialmente, o que, sem a sombra por ela fornecida, acaba por agravar o surgimento do cancro da vulva destes animais.


Mulesing por 





Removem-se nacos de sua carne, expondo seus genitais, "para o controle dos parasitas".
Além da tortura, sabe-se hoje que estes animais ficam expostos a uma série de outras doenças, câncer na região inclusive.
Para acesso a um relato pormenorizado recomendo a leitura desta matéria postada pela Animals Austrália:
http://www.animalsaustralia.org.au/issues/mulesing.php
Neste mesmo site você encontra fartas evidências da corrupção e do suborno que prevalece na "indústria de lã" australiana.

Vamos assinar e compartilhar estas 2 petições e, de preferência BOICOTAR o consumo de produtos feitos com lã australiana?
http://www.theanimalrescuesite.com/clickToGive/campaign.faces?siteId=3&campaign=LambMulesing



https://secure.peta.org/site/Advocacy?cmd=display&page=UserAction&id=3087







II - Exportação de Ovelhas e Vacas VIVAS para o Oriente Médio

Além do sofrimento enquanto produzem lã em quantidade, quando são consideradas "velhas" __ depois de barbarizadas desta forma por 4 ou 5 anos de suas vidas __ milhões de ovelhas são enviadas para o Médio Oriente enfrentando condições degradantes, a bordo de navios de vários andares e de convés aberto.

Muitas ovelhas doentes e feridas, tratadas como simples "mercadoria defeituosa", são atiradas ao mar ou trituradas vivas em máquinas de maceração.

As sobreviventes desta viagem ao inferno morrem degoladas quando ainda estão totalmente conscientes. Esta é uma pré-condição no Oriente para o consumo de sua carne.

A Animals Austrália é hoje reconhecida internacionalmente pela árdua batalha que trava pela VIDA dos animais, sobretudo carneiros, no país.
Este outra matéria é sobre a abominável forma de ganho econômico em vigor no país. Exportar animais VIVOS para o abate no exterior.
O texto descreve os fatos relativos ao que se passa no trajeto em navios destes pobres animais e o que os aguarda ao chegar ao seu lugar de abate.
Impossível não se comover e não se posicionar.
Neste ano, depois que um horário foi comprado em TV comercial na Austrália pela Animals Australia, o país parou numa série de manifestações realizadas em mais de 10 cidades australianas contra esta barbárie. O governo ameaçou ceder mas se manteve firme em sua decisão de ignorar a decência e continuar a fazer disto uma fonte de lucro para os pecuaristas do país.
http://liveexport-indefensible.com/


Não é preciso qualquer esforço para se olhar para este rostinho e entender o CRIME a que são submetidos estes animais.

Consulte farto material a respeito em:
http://www.banliveexport.com/
http://www.animalsaustralia.org/take_action/call-on-VIC-to-ban-battery-sheep-farming/

Aproveite esta oportunidade e não deixe de assinar as 2 petições da Animals Australia contra este ato vergonhoso, mantido a título de "comércio":
http://www.animalsaustralia.org/take_action/turkey-live-export-investigation
http://www.animalsaustralia.org/take_action/call-on-VIC-to-ban-battery-sheep-farming/




A Austrália é hoje vista com muitos maus olhos pela comunidade internacional dos defensores dos direitos dos animais. Inclusive pela chacina dos cangurus no país, para o consumo de sua carne e venda de sua pele.





III- Envio de E-MAILS de REPÚDIO:


O CENÁRIO de TERROR hoje imposto pela Austrália às ovelhas (e também aos bois no país) é algo de uma CRUELDADE impensável.
Aproveitei a oportunidade para manifestar igualmente o trágico destino que vem sendo imposto aos cangurus no país, mortos para uso de suas peles em tênis e outros artefatos, por grandes multinacionais.
Gostaria MUITO se todos vocês me ajudassem a escrever uma DECLARAÇÃO de REPÚDIO às autoridades e ministros daquele país. Em seguida __ e em postagem subsequente, em separado __ postarei o link que permite o envio de mensagens diretamente ao gabinete da Primeiro Ministro daquele país.

Por favor, enviar e-mails para:

joe.helper@parliament.vic.gov.au , Tony.Burke.MP@aph.gov.au , attorney@ag.gov.au , ministerial@treasury.gov.au, enquiries@regional.gov.au, media@regional.gov.au, kevin.rudd@dfat.gov.au, infoausaid@ausaid.gov.au, minister@innovation.gov.au, naclc@clc.net.au,

Títulos possíveis: (à sua livre escolha, algumas sugestões abaixo)
Extreme animal cruelty
Shame on Australia
Animal murder: the mark of your nation?
What happened to Australia's principles of ethics?

Mensagem-Modelo em inglês:

Dear Sirs,

Australia's image before the public opinion has been downgraded to hedious levels.
Your established practices in relation to the wool industry and the export of live sheep are simply hedious and has araised the most negative feelings from people worldwide.

- Your so called "wool factories".

As your most certainly know, specially bred sheep are kept indoors in individual small pens 24 hours a day for 4 or five years. Nylon coats are worn by the ‘shedded’ sheep to further ensure that dust and dirt does not enter their fleece, and—like every other intensive animal industry—the behavioural and social needs of the sheep, intrinsic factors which provide quality of life, are completely ignored. Some indoor ‘ultra fine’ facilities house the sheep in groups. A welfare assessment of this intensive system is yet to be undertaken.

A major supporter of Australia’s ultra-fine wool industry is leading Italian fashion house, Ermenegildo Zegna. The ‘prestige’ of winning an Ermenegildo Zegna award is much sought after in wool industry circles. The ‘Vellus Aureum Trophy’ is awarded by Count Paulo Zegna each year for the ‘golden fleece’—the finest micron fleece.

Animals Australia Executive Director Glenys Oogjes and Communication Director Lyn White were ‘introduced’ to the sheep that grew the 2005 ‘golden fleece’ during a tour of ‘The Wool Factory’. However, this award-winning sheep, like the other 930 odd Merino-Saxon sheep kept in this indoor facility, had little to celebrate.

The impacts of chronic stress caused by an inappropriate environment were obvious. The confined sheep continually chew on the wooden slats and strands of wire which enclose them. Repetitive body movements were also observed—classic stereotypic behaviours caused by a barren environment, combined with the inability to exercise, or to perform simple natural behaviours such as graze on grass.

Sheep suffer chronic stress as a result of their inappropriate environment, causing them to continually chew on the wooden slats and strands of wire which enclose them.

Suggestions that these animals are 'better off' living in such confinement—as they are sheltered and have a daily food source—is a desperate defence from those who know they are denying these animals every behavioural need that provides any enrichment in their lives, on the basis of profit.

Requests from Animals Australia for The Wool Factory to permit an expert in animal behaviour to assess the well-being of sheep in The Wool Factory was denied.

Concerns were raised with the Victorian Government Animal Welfare Advisory Committee resulting in a request for committee members to attend the facility to observe the sheep. This too was denied. A request from the Department of Primary Industries to install cameras in the facility to monitor the behaviour of the sheep has also been denied.

Clearly the management of The Wool Factory—despite their protestations that the sheep are happy and healthy—aren’t confident that experts in the field will reach a similar conclusion. Their cruel practices continue and once again they have recently celebrated winning the Zegna trophy.

There appears little doubt that the welfare issues witnessed at ‘The Wool Factory’ (the income from which supports training programs for the disabled) would be replicated at other private ‘ultra-fine’ facilities, where sheep are also individually penned.

The sheep Code of Practice states that animals that are unable to adapt to the indoor confinement should be returned to grazing. Clearly from the evidence gathered at The Wool Factory, this is not occurring. If operators are not complying with the Code of Practice they can be prosecuted for cruelty under state animal welfare laws.

Therefore, I am taking this opportunity to urge you to ensure that there are regular inspections of intensive sheep facilities and to prosecute operators for cruelty who are not returning sheep to grazing.


- Shipping of live sheep and cattle from Australia to the Middle East

During the last 30 years, Australia has sent more than 150 million sheep and cattle to be slaughtered in other parts of the world, such as the Middle East and South East Asia. Livestock ships can carry up to 100,000 animals for voyages lasting up to 3 weeks.

More than 2 million animals have died on these ships en route, deaths deemed an ‘acceptable’ loss by an industry that puts profit above all else. One can only imagine the suffering these animals have endured while slowly dying due to illness, failure to eat the pellet diet (starvation), heat stress, etc. The vast majority dies in their crowded pens without any aid or treatment.illion sheep and cattle to be slaughtered in other parts of the world, such as the Middle East and South East Asia. Livestock ships can carry up to 100,000 animals for voyages lasting up to 3 weeks.

Investigations conducted by Animals Australia in Middle Eastern countries have exposed the terrible cruelties inflicted upon Australian animals in these countries. Most importing countries have not one single law to protect animals’ welfare. Once in the Middle East, Australian sheep are routinely purchased, bound, and shoved into car boots in a region where temperatures reach 50°C in summer. Both sheep and cattle have their throats cut whilst fully conscious, suffering prolonged, distressing and painful deaths.

Live animal export is inherently cruel, immoral, and indefensible suffering these animals have endured while slowly dying due to illness, failure to eat the pellet diet (starvation), heat stress, etc. The vast majority dies in their crowded pens without any aid or treatment.

The number of citims from Australian live exports:

Sheep:
Around 4 million sheep are exported to the Middle East each year. The biggest markets are Kuwait and Saudi Arabia with around 1 million imported sheep each. Other primary destinations include Oman, Bahrain, Jordan, Qatar and the United Arab Emirates. Tens of thousands of sheep die on the ships before they reach the Middle East.

Cattle:
Each year Australia exports over half a million cattle. Most go to South East Asia - the majority to Indonesia - and more than 119,000 cattle were exported to the Middle East (Jordan, Saudi Arabia, Israel, Egypt, and Libya) during 2006. A temporary suspension due to an Animals Australia expose of cruel practices meant that no cattle were sent to Egypt in 2006. Hundreds die on the sea voyage, and more succumb to illness and disease after arrival.

Therefore, I urge you to end the export of live animals from Australia to the Middle East. As compassionate human being, I demand that the Australian government ends this trade and, in doing, restore Australia’s reputation as a compassionate and ethical nation.
I firmly believe that Ms Gillard's government needs to act to restore Australia's reputation as a compassionate and ethical nation. Whilst you continue to supply animals to the Middle East you are reinforcing local beliefs that their treatment of animals is acceptable.
It is only logical to say that Australia cannot oppose animal cruelty whilst continuing to knowingly supply animals to a cruel fate.


Please consider the two cruelty situations mentioned above and answer, with ACTIONS, the important question we all put to ourselves: "Do you really want to be recognised as the 'world leader' in these cruel and immoral trades?

I used to see Australia with good eyes, believing it was a faithful follower of british standards of ethics and honour. Unfortunately, due to the high cruelty imposed to animals in your country, which includes as well the kangaroo slaughter you are now allowing to happen as well, this has changed and Australia today is seen through my eyes as a barbaric country when it cvomes to animal rights.

Your sincerely,

(seu nome)

IV- Envio de mensagem (via link) para a Primeiro Ministro da Austrália:

Usar o seguinte link:
http://www.pm.gov.au/contact-your-pm

Mensagem-modelo em inglês:

To the Prime Minister,


Australia's image before the public opinion has been downgraded to hedious levels.
Your established practices in relation to the wool industry and the export of live sheep are simply hedious and has araised the most negative feelings from people worldwide.

- Your so called "wool factories".

As your most certainly know, specially bred sheep are kept indoors in individual small pens 24 hours a day for 4 or five years. Nylon coats are worn by the ‘shedded’ sheep to further ensure that dust and dirt does not enter their fleece, and—like every other intensive animal industry—the behavioural and social needs of the sheep, intrinsic factors which provide quality of life, are completely ignored. Some indoor ‘ultra fine’ facilities house the sheep in groups. A welfare assessment of this intensive system is yet to be undertaken.

A major supporter of Australia’s ultra-fine wool industry is leading Italian fashion house, Ermenegildo Zegna. The ‘prestige’ of winning an Ermenegildo Zegna award is much sought after in wool industry circles. The ‘Vellus Aureum Trophy’ is awarded by Count Paulo Zegna each year for the ‘golden fleece’—the finest micron fleece.

Animals Australia Executive Director Glenys Oogjes and Communication Director Lyn White were ‘introduced’ to the sheep that grew the 2005 ‘golden fleece’ during a tour of ‘The Wool Factory’. However, this award-winning sheep, like the other 930 odd Merino-Saxon sheep kept in this indoor facility, had little to celebrate.

The impacts of chronic stress caused by an inappropriate environment were obvious. The confined sheep continually chew on the wooden slats and strands of wire which enclose them. Repetitive body movements were also observed—classic stereotypic behaviours caused by a barren environment, combined with the inability to exercise, or to perform simple natural behaviours such as graze on grass.

Sheep suffer chronic stress as a result of their inappropriate environment, causing them to continually chew on the wooden slats and strands of wire which enclose them.

Suggestions that these animals are 'better off' living in such confinement—as they are sheltered and have a daily food source—is a desperate defence from those who know they are denying these animals every behavioural need that provides any enrichment in their lives, on the basis of profit.

Requests from Animals Australia for The Wool Factory to permit an expert in animal behaviour to assess the well-being of sheep in The Wool Factory was denied.

Concerns were raised with the Victorian Government Animal Welfare Advisory Committee resulting in a request for committee members to attend the facility to observe the sheep. This too was denied. A request from the Department of Primary Industries to install cameras in the facility to monitor the behaviour of the sheep has also been denied.

Clearly the management of The Wool Factory—despite their protestations that the sheep are happy and healthy—aren’t confident that experts in the field will reach a similar conclusion. Their cruel practices continue and once again they have recently celebrated winning the Zegna trophy.

There appears little doubt that the welfare issues witnessed at ‘The Wool Factory’ (the income from which supports training programs for the disabled) would be replicated at other private ‘ultra-fine’ facilities, where sheep are also individually penned.

The sheep Code of Practice states that animals that are unable to adapt to the indoor confinement should be returned to grazing. Clearly from the evidence gathered at The Wool Factory, this is not occurring. If operators are not complying with the Code of Practice they can be prosecuted for cruelty under state animal welfare laws.

Therefore, I am taking this opportunity to urge you to ensure that there are regular inspections of intensive sheep facilities and to prosecute operators for cruelty who are not returning sheep to grazing.

- Shipping of live sheep and cattle from Australia to the Middle East

During the last 30 years, Australia has sent more than 150 million sheep and cattle to be slaughtered in other parts of the world, such as the Middle East and South East Asia. Livestock ships can carry up to 100,000 animals for voyages lasting up to 3 weeks.

More than 2 million animals have died on these ships en route, deaths deemed an ‘acceptable’ loss by an industry that puts profit above all else. One can only imagine the suffering these animals have endured while slowly dying due to illness, failure to eat the pellet diet (starvation), heat stress, etc. The vast majority dies in their crowded pens without any aid or treatment.illion sheep and cattle to be slaughtered in other parts of the world, such as the Middle East and South East Asia. Livestock ships can carry up to 100,000 animals for voyages lasting up to 3 weeks.

Investigations conducted by Animals Australia in Middle Eastern countries have exposed the terrible cruelties inflicted upon Australian animals in these countries. Most importing countries have not one single law to protect animals’ welfare. Once in the Middle East, Australian sheep are routinely purchased, bound, and shoved into car boots in a region where temperatures reach 50°C in summer. Both sheep and cattle have their throats cut whilst fully conscious, suffering prolonged, distressing and painful deaths.

Live animal export is inherently cruel, immoral, and indefensible suffering these animals have endured while slowly dying due to illness, failure to eat the pellet diet (starvation), heat stress, etc. The vast majority dies in their crowded pens without any aid or treatment.

The number of citims from Australian live exports:

Sheep:
Around 4 million sheep are exported to the Middle East each year. The biggest markets are Kuwait and Saudi Arabia with around 1 million imported sheep each. Other primary destinations include Oman, Bahrain, Jordan, Qatar and the United Arab Emirates. Tens of thousands of sheep die on the ships before they reach the Middle East.

Cattle:
Each year Australia exports over half a million cattle. Most go to South East Asia - the majority to Indonesia - and more than 119,000 cattle were exported to the Middle East (Jordan, Saudi Arabia, Israel, Egypt, and Libya) during 2006. A temporary suspension due to an Animals Australia expose of cruel practices meant that no cattle were sent to Egypt in 2006. Hundreds die on the sea voyage, and more succumb to illness and disease after arrival.

Therefore, I urge you to end the export of live animals from Australia to the Middle East. As compassionate human being, I demand that the Australian government ends this trade and, in doing, restore Australia’s reputation as a compassionate and ethical nation.
I firmly believe that Ms Gillard's government needs to act to restore Australia's reputation as a compassionate and ethical nation. Whilst you continue to supply animals to the Middle East you are reinforcing local beliefs that their treatment of animals is acceptable.
It is only logical to say that Australia cannot oppose animal cruelty whilst continuing to knowingly supply animals to a cruel fate.

Please consider the two cruelty situations mentioned above and answer, with ACTIONS, the important question we all put to ourselves: "Do you really want to be recognised as the 'world leader' in these cruel and immoral trades?

I used to see Australia with good eyes, believing it was a faithful follower of british standards of ethics and honour. Unfortunately, due to the high cruelty imposed to animals in your country, which includes as well the kangaroo slaughter you are now allowing to happen as well, this has changed and Australia today is seen through my eyes as a barbaric country when it cvomes to animal rights.

Your sincerely,

(seu nome e país)


sábado, 3 de dezembro de 2011

Carnificina natalina


Em 2010 fez-se uma estimativa segundo a qual cerca de 65 bilhões de animais são criados e abatidos para o consumo de sua carne. Acresça-se a este número os estimados 53 bilhões de peixes e outros animais aquáticos mortos com esta mesma finalidade.
Os dados levantados apontam para um aumento de cerca de 2% ao ano neste número de vidas perdidas (1,7% maior do que no ano de 2009).
As estatísticas apontam para a estimativa de que um único ser humano é responsável pela morte de 28 animais terrestres e 175 animais aquáticos por ano, o que faz com que um indivíduo que viva 75 anos tenha se alimentado da morte de aproximadamente 15 MIL animais.

Ás vésperas das ceias do Natal e do Fim de Ano, caracterizadas por uma orgia de consumo e de comida, convêm lembrar a todos os métodos usados para que animais inocentes sejam abatidos até chegar às mesas humanas.




Métodos de Abate dos Mamíferos:

Pistola Pneumática
: Uma "pistola" é apontada para a cabeça do animal e uma vara de metal é disparada para dentro do cérebro. A pistola é projetada de modo que a haste jamais sai completamente, ela simplesmente vara a cabeça do animal e depois é puxada pelo açougueiro enquanto o animal desmaia.
Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor.

Atordoamento Elétrico
: Os animais são conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts.

Choques Na Cabeça
: Um atordoador elétrico é utilizado para produzir um ataque e a garganta do animal é cortada, deixando-o sangrar até a morte.

Golpes De Marreta
: Utilizando-se de um martelo específico golpeia-se a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio de filhotes são mais macios).
Nem sempre o martelo acerta com precisão a região que causa a inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.

Abate Ritual: Os animais estão totalmente conscientes quando suas jugulares são cortadas. Alguns matadouros prendem o animal por uma perna e penduram-no de cabeça para baixo antes que suas gargantas sejam cortadas, resultando em danos dolorosos dos tecidos em 50% das vezes e, em algumas vezes, crises de vômito.
Fonte PEA: http://www.pea.org.br/crueldade/abatedouro/


Considerando-se o que são os chamados "pratos de fim de ano", talvez seja interessante informar o processo a que determinados animais vivos, cujos corpos são "tradicionalmente" servidos nesta época do ano, são submetidos até chegar às mesas humanas:

Porquinhos:

Animais dóceis de extrema inteligência, hoje comparada por cientistas à de uma criança humana de aproximadamente 3 anos de idade, são muito dóceis e afetuosos e muitos os tem por animais de estimação, mostrando-se extremamente afeiçoados a seus donos e capazes de comportamentos muitas vezes mais refinados do que os de um cão doméstico. São extremamente limpos por natureza, o que faz com que os locais onde são criados para abate, caracterizados pela sujeira e a alimentação que lhes é oferecida, sejam uma violência a mais à sua natureza original.

Como são mortos: São mortos através da inserção diretamente em seu coração de uma faca fina, longa e afiada.
Observe-se ainda que os porquinhos machos são castrados sem anestesia no momento imediatamente posterior ao seu nascimento. Depois de alguns dias, são separados de suas mães.


PORCOS A CAMINHO DO PRATO

Ao chegar do transporte, os porquinhos são conduzidos através de currais até a sala de abate, onde:

- Os animais são desacordados através de eletrochoques dolorosos que os deixam paralisados, permanecendo conscientes na maior parte dos casos;
- São então pendurados ainda conscientes em correntes por uma das patas traseiras;
- São degolados com uma faca afiada, onde se aguarda então o sangue escorrer para os tanques;
- São imersos em água fervente, muitas vezes ainda vivos;
- Passam pelo processo de esfola onde a pele é toda retirada.
- Chegam à mesa de corte onde são retiradas suas vísceras e tem a carne cortada. São prensados o máximo possível para minimizar os custos de "produção".




Aves como o peru e a galinha (conhecida como "chester", depois de passar por um processo de engorda forçada)




Criadas em espaços minúsculos e em grandes concentrações, sob intenso stress, são forçadas a uma superalimentação e à administração de hormônios, vivendo em meio à sujeira. Muitos desconhecem o fato de que os criadores costumam usar o método de "debicação" para que os animais stressados não se dilacerem entre eles. Esta "medida" consiste em cortar a ponta do bico dos frangos ao nascerem, para que "não se machuquem" (prejúizo financeiro). Após terem parte dos seus bicos cortados, os pobres animais se debatem de dor, emitindo sons de agonia, sangrando profusamente.
Vem então o processo chamado de "cauterização", pelo qual o bico do pintinho é cauterizado com um aparelho que apresenta um fundo incandescente (mais dor excruciante). Muitas aves morrem de tristeza enquanto são "criadas" para o abate.
Depois de mortas são depenadas, evisceradas, "limpas" e cortadas.

AVES A CAMINHO DO PRATO

Após o transporte até o local de abate, são despejadas amontoadas dos caminhões.

-São colocadas em um sistema de ganchos e transportadores que fazem parte do sistema de abate automático.
- Sofrem uma descarga elétrica que supostamente causaria a inconsciência. Entretanto, essa corrente é tão reduzida (níveis maiores de corrente "endureceriam a carne"), que a maior parte das aves vai para o próximo estágio com plena consciência.
- Sofrem o processo de "degola automática", ao passar por uma máquina
- São imersas em um banho escaldante. Não é raro que muitas aves cheguem VIVAS até este "estágio".
- São depenadas e estrinchadas.
- Embaladas e transformadas em "produtos de Natal"
(Fonte PEA e Instituto Nina Rosa)


Peixes


Acreditem! Peixes também são animais, com vida consciente e comportamento inteligente. Ainda que você talvez ache que eu estou mentindo, a própria União Européia, com base em testemunhos de cientistas e inúmeras pesquisas realizadas, conclui o óbvio: que peixes são seres sencientes e que, como tal, experimentam dor, medo, stress e são capazes de comportamentos sociais e inteligente, o que inclui manobras evasivas para manter suas vidas.
http://www.acompassionateworld.org/2010/06/european-parliament-recognises-fish-are-sentient/

Além disso, hoje sabe-se que os peixes tem em suas bocas uma quantidade enorme de terminações nervosas, comparáveis em número e sensibilidade aos genitais humanos. Não é difícil, por empatia, imaginar a dor que sentem ao serem fisgados em anzóis. Ou a agonia que experimentam ao morrer sufocados, quando retiradas da água.

Muito "em moda" está o conceito de pesca em que depois de fisgado o peixe é devolvido à água, depois de retirado o anzol. Nada mais falso e hipócrita: esta pesca nada tem de "correta", já que a dor e o stress animal que o animalzinho sente é razão suficiente para que a grande maioria não consiga sobreviver. Isto sem falar na incapacidade consequente de se alimentarem (o que os leva à morte dolorosa e longa por inanição)_ ou ao sangramento que faz com que seus outros predadores (além dos humanos, é claro) sejam atraídos e os matem.

Tudo isto sem mencionar certos "pratos" da culinária humana (japonesa) em que o peixe é servido ainda vivo. Segundo os "experts", este tipo específico de "prato" requer necessariamente que o peixe ainda se mova ao ser servido ....
(Fonte de consulta: Instituto Nina Rosa)

Que me desculpem os acomodados, tão bem instalados em suas crenças pessoas egocêntricas: mas toda a VIDA tem o desejo (e o direito) de viver.

Considere a opção do vegetarianismo/veganismo
Sobretudo agora às vésperas da comemoração do nascimento da LUZ entre os homens, verdadeiro espírito dos finais de ano na cultura ocidental.
Namaste

terça-feira, 29 de novembro de 2011

TOURADAS "à portuguesa": Será que de fato a Tortura dos touros em Portugal é Menor?


Já há diversas postagens estamos nos referindo à tauromarquia na Espanha e denunciando os contornos macabros que ela adquire naquele país.
Passemos então aqui à tauromarquia tal como ela acontece em Portugal.
Será que de fato ela é menos monstruosa, ou o terror apenas é escondido do olhar dos portugueses?
Pelos regulamentos que prevalecem em Portugal, com exceção do Touro da Morte (que acontece exclusivamente em Barrancos, cidade portuguesa localizada a apenas 3 km da fronteira com a cidade espanhola de Extremadura), os touros não são mortos nas arenas, à vista da platéia de "aficcionados".
De acordo com estas "diretrizes" os touros são removidos das arenas ainda vivos, depois de extremamente torturados e furados.
Consultando um link que traz uma postagem muito interessante e elucidativa, redigida em Espanhol, a resposta para a pergunta acima é claramente "NÃO":
http://www.liberaong.org/nota_explotacion.php?id=43






Os bastidores da Tortura:

Encerrado o "espetáculo", com o animal extremamente ferido, ele é conduzido a um curral localizado dentro da própria arena, onde as lanças que o perfuraram são removidas. Desenhadas de forma a se abrir dentro de seu corpo, ao serem arrancadas, grandes pedações de sua carne são simultaneamente removidos juntamente com cada uma delas.
Segundo o "regulamento" que prevalece em Portugal, todos os animais assim barbarizados, em profuso sangramento e com dores excruciantes, devem ser conduzidos para o abate em um único matadouro "credenciado", localizado em Santarém, cidade a cerca de 100 km de distância de Lisboa. (Como a vasta maioria das touradas é realizada no sul do país, imaginem o terror imposto a estes animais durante o translado de distâncias gigantescas, sangrando profusamente e em estado de dor execrável)
Cerca de 4 MIL touros enfrentam este destino anualmente em Portugal. Com uma agravante, ainda não mencionada entre as afirmações anteriores: como a maioria destes espetáculos de tortura acontece nos finais de semana, em que o matadouro está fechado, são mantidos nesta condição de agonia dolorosa por vezes mais de 72 horas até o momento de seu assassinato com pistolas de "pernos" (parafusos, pinos).

Parece que a REAL diferença entre as touradas na Espanha e as touradas em Portugal é o grau de HIPOCRISIA de seus promotores. Enquanto um país expõe abertamente a loucura insana dos adeptos das touradas, o outro faz de tudo para mascará-la.
Não há como "suavizar" a barbárie da tauromarquia. Como torná-la "palatável" ou insistir em transformá-la em "patrimônio cultural", como alguns impostores psicopatas tentam fazer.

Recomendo a leitura atenta de Gary Francione em artigo recentemente postado em seu blog:
http://francionetraduzido.blogspot.com/2011/11/matar-animais-e-faze-los-sofrer.html
‎"E por favor lembre-se: as reformas do bem-estar fazem pouco, se é que fazem alguma coisa, para reduzir o sofrimento animal. Mas, em todo caso, o ponto importante é que o veganismo não é apenas uma questão de reduzir sofrimento; é uma questão de justiça moral fundamental. É o que devemos àqueles que, como nós, valorizam suas vidas e querem continuar a viver."
" ... a posição do bem-estar animal – de que é o sofrimento dos animais, e não o fato em si de os matarmos, que suscita um problema moral – toma como certa uma questão muito importante: supõe que como as mentes dos animais são diferentes das mentes humanas, os animais, diferentemente dos humanos, não têm o tipo de autoconsciência que se traduz em um interesse em continuar vivendo. A posição do bem-estar necessariamente supõe que a vida animal tem menos valor moral do que a vida humana."
"Um dos pontos centrais do meu trabalho tem sido desafiar essa suposição bem-estarista e argumentar que a única posição não especista que devemos assumir é que qualquer ser senciente – qualquer ser perceptivamente consciente e que tenha estados subjetivos de consciência – tem interesse em continuar vivendo. .... Se os animais tiverem interesse em continuar a viver, como eu afirmo pelo simples fato de eles serem sencientes, e se esse interesse importar moralmente, como eu argumento, então só há uma conclusão plausível: qualquer uso de animais – por mais “humanitário” que seja – é injusto."

Em defesa da abolição da tauromarquia a ajuda tem vindo de uma fonte inesperada: os próprios veterinários destes países, anteriormente em silêncio a respeito do que acontece com estes pobres animais.
Está MAIS do que CLARO que os animais SOFREM, são seres sencientes e, como tal, sentem dor, medo, apego à vida. Abaixo posto na íntegra a comunicação oral feita por um veterinário espanhol ao Parlamento da Catalunha, Espanha, Dt. José Enrique Zaldívar Laguía:
http://www.gevha.com/prensa/articulos/todos-los-articulos/97-comparecencias-en-el-parlament-de-catalunya/1028-el-sufrimiento-del-toro-en-la-lidia-lesiones-anatomicas-alteraciones-metabolicas-y-neuroendocrinas

O relato, uma resposta à altura dos absurdos sustentados pelos pró-touradas com base em "estudos" mantidos anteriormente na Universidade de Madrid, se refere às suas contatações do intenso sofrimento experimentado por estes animais nas arenas, onde são submetidos por força da bestialidade do ataque a intensas alterações metabólicas, neuroendócrinas e metabólicas. Conclui o veterinário:

"El bienestar animal a de abordarse bajo bases científicas verdaderas. La percepción errónea de los animales como seres que no sienten y que por tanto son incapaces de sufrir, hace que se desarrollen actitudes negativas hacia ellos, que se reflejan en conductas de neglicencia, crueldad o trato irrespetuoso". E, para arrematar de vez, Dr. José Enrique citando Sófocles:

"Una mentira nunca vive hasta hacerse vieja".




Com relação a Portugal especificamente, a se registrar o fato de que a Polícia Judiciária está investigando (finalmente) as denúncias feitas agora por veterinários do país sobre como os touros TORTURADOS nas arenas do país são primeiro DROGADOS para que não representem risco real aos "valentes" toureiros do país.
http://cm.viatecla.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/pj-investiga-utilizacao-de-drogas-nos-touros

COVARDES IMUNDOS & HIPÓCRITAS
Esta é a "valentia" dos senhores aficcionados e toureiros, que gostam de sua gabar de sua "arte" e sua "tradição". São IMPOSTORES e SÁDICOS, que se urinariam nas calças de outra maneira.
PSICOPATAS COVARDES, isto sim.



Leia também:
Site que talvez muitos queiram consultar.
É possível acessá-lo em diferentes línguas.
http://www.iwab.org/ongoingcampaignspor.html
http://www.abc.es/agencias/noticia.asp?noticia=998493

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Espanha e o TERROR: as BECERRADES


Está feito. O obscurantismo volta a imperar na Espanha, mais do que nunca.
O porta-voz do PP e provável líder no Senado do partido que se elegeu com esmagadora maioria nas eleições do último fim de semana na Espanha declara, triunfante, que as touradas voltarão a ser exibidas pela TVE, a TV estatal espanhola:
http://www.aplausos.es/noticia/9327/noticias/pio-garciaescudero-tve-volvera-retransmitir-corridas-toros.html

Juntamente com uma outra série de "propostas" que tem por objetivo anular os avanços mínimos nos direitos humanos no país, o partido ultra-conservador inclui o estímulo às touradas em sua agenda de governo.

Eu me pergunto: o que MAIS pode vir a ser estimulado no país em termos de crueldade legalizada, com toda propriedade considerado hoje o campeão na VIOLAÇÃO dos direitos dos animais no Ocidente?

Depois de nos referirmos ao TORO de VEGA, ao TORO JUBILO e à caça no país em publicações anteriores a esta, vamos hoje infelizmente compartilhar com vocês informações sobre o que são as "becerrades". A região de Valencia "orgulhosamente" realiza sua "festividade cultural tradicional", encantadora para os locais, denominadas BECERRADES.
Para quem não conhece esta "festinha tão ao gosto da população", que tem obtido grande participação da população mais jovem do local, a "gracinha" consiste em tourear bezerrinhos com menos de 2 anos de idade.


Pequenos como são, rapidamente desistem de sequer tentar se defender dos "valentes toureiros" que os furam até a morte, para satisfação da platéia, que a tudo assiste "encantada" com a "valentia" dos toureiros envolvidos.

Os bezerros torturados durante este chacina festiva costumam ter apenas entre 1 e 2 anos de idade.
Parabéns, espanhóis!


Quando se imagina que vocês atingiram o fundo das trevas, vocês conseguem descer ainda bastante mais. Provavelmente já habitam as profundezas infernais.
http://www.animanaturalis.org/n/10331

Enquanto as pessoas sãs do planeta se contorcem de HORROR diante destes fatos, "Os bezerros não sofrem", diz o Alcaide de Algemesi.
El alcalde: "El becerro no sufre"
http://www.forovegetariano.org/foro/showthread.php?t=44790
No obstante el alcalde de Algemesí, Vicent Ramón García Mont (PP) ha salido en defensa de la fiesta popular y afirma que "el referéndum es sólo el primer paso que da la oposición para acabar con las becerradas y con la semana de toros". El alcalde popular ha querido dejar bien clara su postura sobre las becerradas cadafaleras y ha afirmado que "la gente que dice que el becerro sufre un maltrato excesivo es porque desconoce por completo el protocolo que se despliega durante la realización de las mismas, ya que si al segundo intento de matar al becerro no se hace bien, se toman las medidas necesarias para sacar al becerro de la plaza", añade García Mont.

Entretanto, como bem afirma o ativista Julio Ortega Fraile, as "becerrades" não acontecem exclusivamente na região de Algemesi, e se estgendem a muitos outros pontos do país, como em El Escorial (Madrid) e Orozko (Bizkaia), entre outros locais:



‎"No es Algemesí el único lugar donde fiesta equivale a salvajismo, las becerradas también son populares en lugares como El Escorial (Madrid) u Orozko (Bizkaia) entre otros. El 19 de Septiembre, se llevará a cabo una protesta en la Localidad Valenciana, pero este acto de repulsa no será el primero ni el último, porque como decía, la sangre de inocentes tiñe perpetuamente a España de un rojo infame y la crueldad con los animales, es una realidad que nos golpea día a día desde mil lugares diferentes; cada minuto que pasa sin que pongamos fin a todo esto, nos identifica más como un Pueblo malvado, corrupto y envilecido. ¿Quién responderá, cuando desterremos el crimen como pasatiempo lícito, de todo este holocausto animal y de sus terribles consecuencias también en el ser humano?"


A postagem e os comentários de Irtega são impressionantes e mostram a revolta sentida por alguns (poucos) espanhóis:
http://cuatropatas.lacoctelera.net/post/2009/09/18/becerradas-algemes-otra-verguenza-nacional

Como ele próprio afirma impidedosamente, é impossível andar pelo chão da Espanha e não ter os pés manchados do sangue de tantos inocentes:
"Si las manchas de la sangre derramada sobre la tierra fuesen indelebles, sería muy complicado caminar por España sin pisar en rojo. Nuestro País es una suerte de gigantesco proscenio maligno, en el que organizar continuas exhibiciones abiertas de asesinatos reales es de una sencillez estremecedora. Existe toda una industria del crimen organizado destinada a convertirse en espectáculo de masas y lo más turbador es que este negocio, indigno y letal, es completamente legal."




Se você tiver estômago para assitir, ou puder compartilhar estes videos a seguir, conforme postados no VIMEO, como forma de conscientizar a população mundial e de ajudar a fazer crescer o BOICOTE a esterra de sádicos, consulte o material postado em:
http://vimeo.com/tag:becerradas

Assine a petição atualmente aberta para coleta de assinaturas:
http://www.thepetitionsite.com/422/906/280/end-the-brutal-algemesi-bullfights/


O país tem proibido a entrada de ativistas e da imprensa: 





De qualquer forma, acredito que devamos nos MANIFESTAR em total repúdio contra esta extrema covardia psicopata que prevalece naquele país.

I -A página da internet dedicado a este TERROR, que abrigava uma consulta sobre a realização de  um REFERENDO POPULAR contra as becerrades, encerrou a votação com um resultado de 476 votos a FAVOR do REFERENDO (99%) e 1% de opiniões contrárias:
http://becerradesalgemesi.blogspot.com/

II - Se você puder ajudar enviando seu E-MAIL de PROTESTO & REPÚDIO, por favor escreva para:

alcalderespon@algemesi.net, ajuntament@algemesi.net, espectaculos.publicos@jcyl.es , estafeta@mir.es,

com cópia para:

cartas@lasprovincias.es, redaccio@valencia.es, editorial@metrospain.com, redaccion.valencia@quediario.com, cadeia2010@gmail.com, info@animal.org.pt, james@league.org.uk, info@league.org.uk, press@league.org.uk,info@iiep.unesco.org, tep@iiep.unesco.org, tepuvt@iiep.unesco.org,virtualcampus@iiep.unesco.org, n.kelsick@iiep.unesco.org, documentationcentre@iiep.unesco.org, j.ingram@iiep.unesco.org, e.zadra@iiep.unesco.org, director@ibe.unesco.org,c.acedo@unesco.org, c.caparros@unesco.org, b.deluermoz@unesco.org,r.opertti@unesco.org, l.ji@unesco.org, cop@ibe.unesco.org, m.amadio@unesco.org,doc.centre@unesco.org, webadmin@ibe.unesco.org, d.georgescu@unesco.org,a.alama@unesco.org, curriculum.pauvrete@unesco.org, ibeaids@unesco.org,gigapan@ibe.unesco.org, ibe.administration@unesco.org, uil@unesco.org,Liste.info.iite@unesco.org, info@unesco-iicba.org, iesalc@unesco.org.ve,comunicaciones@unesco.org.ve, redes@unesco.org.ve, info@unevoc.unesco.org,webmaster@unevoc.unesco.org, info@cepes.ro, publications@cepes.ro, library@cepes.ro,internships@cepes.ro, info@unesco-ihe.org, sci_info@ictp.it, publications@uis.unesco.org,datarequests@uis.unesco.org, resource-centre@uis.unesco.org, webmaster@uis.unesco.org,information@uis.unesco.org, h.van-der-pol@uis.unesco.org, o.ovsyannikova@uis.unesco.org,a.otchet@uis.unesco.org, bpi@unesco.org, cnu@unesco.pt, manuela.galhardo@unesco.pt, lophermt@jcyl.es, telemadrid@telemadrid.es, suopinion@cope.es,sucedio@telemadrid.es, revista@quercus.es, religiosos@cope.es, nosvende@20minutos.es,linterna@cope.es, info@retecal.es, alsur@cope.es, comunicacion@cope.es,cdirector@estrelladigital.es, cartas@libertaddigital.es, cartas@lavanguardia.es,weeac.brazil@gmail.com,

Modelo de Carta


To the Alcalde de Algemesí,
To the Spanish authorities
To the Press.

Once again this year you have reenacted the orgy you call Becerrades, in Algemesi, by which young bulls are brutally slaughtered for the amusement of sick minded people.

Your alleged criteria of "tradition" do not sustain themselves, as there is no cultural credit or benefit in estimulating murder and torture of innocent creatures. Or giving this sort of "education" to young people, who should be tought entirely different values of life.

Much on the contrary. Spain is today seen by the international community as a country of barbarians and people all over the world have already started boycotting the tourism to Spain, today considered as a cancer in Europe.

We should expect that any civilized country should promote true ART and CULTURE, which definitely is against the promotion of cruelty, torture and any sort of abuse against LIFE.

I, as a citizen of the world, feel entirely hurt and offended by the "festivals" your country insist to promote. Hard to choose which one of them is more hideous to hear of.

If these are spanish standards of "civilization" and "culture" people are being advised not to set their feet in your country, as it clearly is NOT a safe place to visit, which is demonstrated, beyond any doubt, by your actions and insistance to sustain this bloodshed among others.

You may choose not to hear the international claims. But then you will have only yourselves to blame for the consequences. In a moment when your economy is falling into pieces and maybe soon have to ask for international help, I will be the first to remind other countries that the little money you have has been used to create "awards" of 30 thousand euros for Torture and to subsidize institutionalized crime such as bullfighting and other infamous spanish "fiestas".

The world now SPITS on Spain, as the country deserves. Do NOT count on our help.

(seu nome e país)





Leia ainda: Pedido de referendo popular - postagem de agosto de 2011
http://www.levante-emv.com/comunitat-valenciana/2011/08/30/oposicion-pide-algemesi-referendum-becerradas/835483.html