segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Controvérsia: "métodos alternativos" versus "métodos substitutivos"



Controvérsia: "métodos alternativos" versus "métodos substitutivos" 
Norah

Qual o sentido por trás da escolha destes nomes?

Talvez, lendo alguns dos textos que temos postado aqui  no blog ou na página do Cadeia, vocês tenham se deparado com esta questão.

Hoje o nome considerado mais adequado, do ponto de vista da BOA ciência, é o nome de "métodos substitutivos". Apesar de estarmos acostumados a usar o nome "alternativos", esta é mais uma esparrela em que todos um dia inadvertidamente caímos, eu inclusive.
Aliás, estou tentando me educar para usar a expressão correta ainda.

Porquê?

Quando se fala em "alternativo", a mensagem que é transmitida é que são uma alternativa apenas, o que confere indireta e falsamente AINDA algum valor às hoje sabidamente FALACIOSAS pesquisas em animais, cujos resultados, além do CRIME envolvido nos "procedimentos" a que são submetidos os animais, NÃO SÃO CONFIÁVEIS, quando transpostos para a fisiologia humana.

Por isto, hoje, prefere-se o termo "SUBSTITUTIVO".
A palavra "substituição" implica necessariamente no conceito de uma mudança radical de parâmetros e a ABOLIÇÃO de metodologias falsas. Hoje a boa e moderna ciência já tem métodos que SUBSTITUEM com vantagem científica e com ÉTICA a experimentação em animais.

Não se trata de uma discussão semântica, sem qualquer consequência. Trata-se uma mudança de paradigma, sustentada por ambas as partes envolvidas na questão: ativistas dos direitos dos animais e os verdadeiros cientistas de hoje, que nos alertam insistentemente para a fundamental importância da utilização de métodos confiáveis do ponto de vista científico.

Um dos piores e mais torpes "argumentos" que os vivisseccionistas empregam é atribuir aos ATIVISTAS dos direitos animais a responsabilidade de dizer que métodos deveriam eles próprios usar. Isto só revela IGNORÃNCIA, falta de criatividade e falta de qualificação acadêmica real por parte de tais "pesquisadores". Além da evidente falta de ética, impermeabilidade e desejo de insistir na produção de vítimas e protocolos de pesquisa de segunda categoria, que NADA trazem em termos de REAIS benefícios para o avanço da Medicina e da área da medicina aplicada à saúde humana.

Não cabe a NÓS escolher uma metodologia adequada: isto deveria, POR DEFINIÇÃO, ser o trabalho de CIENTISTAS, pelo menos daqueles que merecem este nome e título, informados da moderna literatura e do que áreas afins do conhecimento humano hoje tem a oferecer: informática (modelos computacionais), cultura de tecidos humanos in vitro, genética, pesquisa de células tronco, uso de simuladores, etc.

Infelizmente para nós o sobretudo para os animais aqui no Brasil, ainda estamos a anos-luz da produção de um saber científico desta ordem, com raríssimas exceções.

Está na hora de a sociedade brasileira ACORDAR para a FRAUDE do ensino no Brasil e suas pesquisas autorizadas pelo CONCEA.


Informe-se mais sobre esta questão, consultando o material relacionado abaixo:

 - diversos artigos postados em nosso próprio blog, desde o início de fevereiro de 2012: http://contatoanimal.blogspot.com/
 - diversos artigos de Sergio Greif postados também no Olhar Animal: http://www.olharanimal.net/sergio-greif
 - NÃO MATARÁS: documentário do Instituto Nina Rosa
http://institutoninarosa.org.br/loja/naomataras -
Sinopse: Quando você toma um remédio, sabe como ele foi criado? Quando você passa batom, sabe realmente o que está colocando em seus lábios? Lanolina, queratina, ácidos graxos... de onde vêm as substâncias que deixam seus cabelos macios e sua roupa ainda mais branca? A cada dia, o consumidor tem produtos novos à sua disposição nas prateleiras do supermercado. O apelo ao consumo é cada vez maior e os lançamentos sempre vendem uma nova fórmula mágica. Mas o que acontece para que esses produtos tenham seu consumo permitido? Por trás dos rótulos atraentes e das promessas de efeito miraculosos está o sofrimento de milhões de animais que serviram como cobaias dos testes. Os resultados - cada dia mais contestados - são extrapolados para humanos, e sua eficácia está sendo cada vez mais questionada. Eles são seguros? Até quando casos como o da talidomida continuarão a acontecer? Os testes que põe em risco a sua saúde e ceifam a vida de milhões de animais são justificáveis? Este é o tema principal do documentário "Não Matarás - os animais e os homens nos bastidores da ciência", um olhar abrangente sobre o sistema que mata mais do que salva. O uso de animais no ensino, o medo dos estudantes em expressar sua rejeição a esses métodos cruéis, a continuidade de um pensamento acadêmico já ultrapassado. Filósofos, cientistas e ativistas revelam o que é mantido em segredo. Disponível no Youtube.
- 1Rnet - Promove a substituição do uso de animais no ensino superior. - http://www.1rnet.org/
- Frente Brasileira pela Abolição da Vivissecção - http://www.fbav.org.br/ Organização sem fins lucrativos que tem por objetivo promover a abolição total da experimentação animal
- para acesso a uma extensa bibliografia em português, consulte a postagem feita no Olhar Animal: http://www.olharanimal.net/referencias/1100-referencias-contrarias-a-experimentacao
- Livro de Sergio Greif (esgotado)
- Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação - pela ciência responsável reprodução livre e acesso para o download disponível neste link do INR. http://institutoninarosa.org.br/loja/alternativas
 - consulte o site do PCRM (Physicians Committee for Responsible Medicne): http://www.pcrm.org/

Um comentário:

  1. oiiieeee....
    sobre métodos alternativos e substitutivos:
    os métodos não poderiam ser chamados de substitutivos porque não substituem por completo o animal. já os métodos alternativos, como o próprio nome diz, são medidas que visam usar menos o animal.
    e nesse texto me confundi toda, qual é a classificação correta???

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